Por Carla Helena Lange, 08 de novembro de 2023
Tempo de leitura: 36 minutos

Tudo sobre gestão escolar: como ter sucesso na administração da sua escola

Entenda como funciona a gestão escolar e conheça técnicas, práticas e estratégias para ter ainda mais sucesso em sua instituição de ensino.

Tudo sobre gestão escolar: como ter sucesso na administração da sua escola | Sponte

Uma  gestão escolar eficiente é a alma de qualquer escola de sucesso. Seja na educação básica, seja em escolas de idiomas e cursos livres: você precisa contar com uma boa gestão educacional.

Afinal, uma boa gestão pode garantir que sua escola tenha:

  • Ensino de qualidade
  • Boa relação com a comunidade escolar
  • Eficiência na administração
  • Manutenção adequada da infraestrutura
  • Sucesso financeiro

E esses são apenas alguns dos objetivos de uma gestão escolar de sucesso. Quando feita de forma cuidadosa e organizada, ela tem o poder de mudar para melhor a realidade de qualquer instituição de ensino.

Nós falamos muito sobre esse assunto aqui no blog da Sponte, com as diferentes possibilidades e potenciais de uma boa gestão escolar. 

Mas agora, neste artigo, reunimos nossos melhores conteúdos e vamos trazer tudo o que você precisa saber para ter sucesso nessa área tão importante para sua escola. Continue a leitura e confira:

A gestão escolar na prática: o que é e como fazer?

A gestão escolar — também conhecida como gestão educacional — é basicamente o trabalho de organizar os setores da escola e garantir seu bom funcionamento. Mas, obviamente, não é nada assim tão simples.

Uma instituição de ensino tem vários aspectos a gerenciar. Políticas educacionais, metodologias de ensino, recursos materiais e humanos, atividades escolares, equipamentos, relacionamento com a comunidade escolar e muito mais. 

Nesse contexto, entre os principais objetivos da gestão escolar estão:

  • Garantir a qualidade do ensino
  • Organizar o material e a estrutura necessários para as aulas
  • Fazer o planejamento pedagógico e preparar o currículo escolar
  • Estabelecer objetivos para a instituição de ensino
  • Proporcionar espaço e incentivo ao convívio social dos alunos
  • Aproximar a escola da comunidade
  • Preparar os estudantes para seguirem vocações de acordo com interesses e habilidades individuais
  • Estimular o desenvolvimento do pensamento crítico e da criatividade
  • Preparar os alunos para o mercado de trabalho e para a vida em sociedade
  • Oferecer um ambiente saudável para a aprendizagem
  • Permitir que os professores se concentrem no ensino
  • Incentivar os alunos para que se tornem mais responsáveis
  • Tomar decisões estratégicas para o bem da comunidade escolar
  • Cumprir com os propósitos da educação

É claro, esses são apenas exemplos da grande gama de tarefas assumidas pelos responsáveis por comandar a gestão escolar. 

Para lidar com tantas demandas, é preciso aderir a alguns atributos essenciais. Os principais são:

  • Atividades focadas em objetivos 

Todas as atividades da gestão escolar devem ser baseadas nos propósitos e na missão definidos pela escola. Por isso, elas envolvem planejamento prévio e avaliações constantes.

  • Organização

Para alcançar esses objetivos educacionais e de gestão, os métodos, recursos e condições escolares devem ser organizados de maneira clara e inteligente.

  • Dinamismo

A gestão educacional precisa acompanhar as mudanças e novidades da educação. Por isso, ela deve ser flexível e antenada às atualizações — considerando desde novas metodologias educacionais até tecnologias aplicadas à educação.

  • Bom relacionamento com a comunidade 

A gestão escolar precisa dialogar com sua comunidade para alcançar objetivos e ter um bom relacionamento com todos. Isso é fundamental para reduzir a evasão, aumentar a retenção de alunos e até garantir a relevância da instituição na sociedade. 

Principais atributos da gestão escolar | Sponte

Sabemos que essa lista de demandas não é pouca coisa e que cumpri-las pode parecer uma missão desafiadora até mesmo para gestores experientes. Mas não se preocupe: nós também vamos discutir estratégias focadas em como fazer a gestão escolar.

Para começar, é preciso entender que não há apenas uma maneira de gerir uma instituição de ensino. Não estamos propondo uma receita de bolo, nem mesmo dizendo que “nossa forma de gestão escolar é a correta e a sua está errada”.

Estamos conscientes de que cada escola tem suas próprias estratégias — e isso é ótimo! Afinal, as pessoas que vivem o dia a dia da instituição são as melhores para definir o caminho que ela deve seguir.

No entanto, podemos apresentar algumas dicas para potencializar seus processos e ajudar a atender essas demandas que parecem tão desafiadoras na gestão escolar.

Para começar, é preciso entender as diferentes abordagens para organizar a gestão — que pode ser centralizada ou participativa. 

Depois, a equipe deve dividir a gestão educacional em diferentes áreas ou setores, para possibilitar um trabalho mais organizado e efetivo.

Da mesma forma, estabeleça quem são as pessoas responsáveis pela organização escolar nas diferentes áreas, e quem deve coordenar todo o processo.

Vamos abordar tudo isso e muito mais nos próximos tópicos deste artigo. Confira:

Principais tipos de gestão educacional e de organização na escola

Como funciona a gestão escolar em sua instituição de ensino? As decisões são tomadas de forma centralizada pela equipe administrativa? Ou há participação ativa da comunidade escolar?

Essas diferentes formas de administrar são as características definitivas dos principais tipos de gestão educacional. Você deve entendê-los — com suas vantagens e desvantagens — para saber como escolher o melhor caminho para sua escola.

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Gestão escolar centralizada

Nosso primeiro modelo de gestão escolar é reconhecido como mais tradicional. Ele é baseado na hierarquia, tendo a diretoria como responsável pelas decisões, de forma centralizada, sem precisar passar por sugestões ou aprovações da comunidade.

Nesse modelo, utilizado principalmente por escolas mais conservadoras, cada colaborador tem sua responsabilidade previamente definida e deve saber sua posição na hierarquia escolar.

Uma das maiores vantagens dessa organização é a agilidade. Como cada decisão é tomada de forma centralizada pela diretoria, o processo decisório tende a ser mais rápido e as ações podem ser colocadas em prática sem precisar esperar votações, consensos ou consultas à comunidade.

Além disso, esse modelo tende a ser mais focado em resultados — tanto educacionais quanto financeiros.

Dessa forma, a gestão segue os princípios definidos pelos gestores, priorizando os resultados que eles buscam de forma geralmente eficiente e rápida. Mas ela tem a limitação de nem sempre atender aos anseios da comunidade escolar.

Isso pode deixar alunos, pais e responsáveis desmotivados a participar do dia a dia da instituição. Afinal, eles não se veem  como parte do processo decisório.

Gestão escolar participativa/democrática

Gestão participativa e gestão democrática são dois nomes diferentes para um modelo de administração escolar que prioriza a integração da comunidade no processo decisório.

Por meio de conselhos, consultas, feedbacks e reuniões, os alunos, pais, responsáveis e colaboradores participam ativamente das decisões da escola. Assim, a comunidade ajuda a ditar os rumos da instituição, tanto no âmbito educacional quanto no campo administrativo. 

Nesse sentido, a gestão escolar participativa tem como objetivo incluir e engajar toda a comunidade escolar nos processos de tomada de decisões, na programação de objetivos, na implementação de projetos escolares e na execução de atividades.

É claro: ainda existe a diretoria e ela tem autonomia para tomar decisões e guiar os rumos da escola. No entanto, ela compartilha essa tarefa e essa responsabilidade com a comunidade, que se reconhece como parte da escola. 

Essa sensação de pertencimento potencializa o engajamento de todos.

  • Pais e responsáveis passam a se interessar mais pela rotina escolar e pelo desenvolvimento educacional de seus filhos.
  • Alunos ficam mais engajados e participativos, e realmente “vestem a camisa” da escola.
  • Professores e colaboradores se sentem valorizados e se dedicam mais ao trabalho.
  • Gestores estabelecem relações mais próximas e produtivas com alunos, pais, responsáveis e até com sua própria equipe educacional.

Mas esse modelo também tem limitações, principalmente na agilidade. Um processo decisório coletivo é mais lento e pode demandar de longas etapas de convencimento e consenso da comunidade.

Além disso, ele pode ser desafiador para os gestores, pois cada pessoa terá sua própria opinião sobre quais são os melhores caminhos para a escola. Equilibrar essas posições distintas passa a ser uma das principais missões da gestão escolar.

🔎 Leia mais:

Vale lembrar: a gestão escolar participativa e a gestão centralizada não são necessariamente excludentes. A maioria das escolas trabalha com um pouco de cada, para aproveitar seus benefícios sem sofrer tanto com suas limitações. 

Uma gestão mais centralizada, por exemplo, pode realizar pesquisas, enquetes e reuniões quando tiver de tomar decisões grandes que afetam muito os alunos, pais e responsáveis. Assim, ela é capaz de tomar decisões mais efetivas e fazer com que a comunidade sinta-se parte da escola.

Da mesma forma, uma gestão que prioriza a estratégia participativa pode tomar decisões centralizadas em momentos de urgência ou em casos que tenham menor impacto. Assim, é possível ter agilidade nos processos.

O mais importante, em ambos os casos, é ter transparência e buscar acolher as demandas da comunidade escolar.

As áreas da gestão escolar: quais são os pilares fundamentais para o crescimento de uma instituição de ensino?

Como vimos, a gestão escolar envolve muitos elementos, desde a satisfação dos alunos até a manutenção financeira da instituição. Por isso, é essencial dividir diferentes segmentos e saber como atuar de forma efetiva em cada um deles.

Nos próximos parágrafos, você verá as principais áreas da gestão escolar, com algumas dicas para potencializar seu trabalho. Confira:

Áreas da gestão escolar | Sponte

Gestão pedagógica

Entre as várias funções administrativas da gestão escolar como um todo, a gestão pedagógica se responsabiliza pelas questões mais intimamente ligadas ao objetivo central de uma instituição de ensino: ensinar.

Dessa forma, a gestão pedagógica é a área responsável por:

  • Organizar o currículo escolar, o quadro de horários e o ensalamento, de modo a garantir o bom andamento do ensino na instituição.
  • Acompanhar o desenvolvimento dos estudantes por meio do registro de notas e presença, além das impressões dos professores, pais, responsáveis e dos próprios alunos. A partir disso, buscar soluções para melhorar esses resultados.
  • Orientar o trabalho dos professores a partir dos princípios e objetivos da escola e auxiliá-los em suas tarefas — desde o registro de notas até o próprio desenvolvimento de planos de aula.
  • Lidar com desafios na relação ensino-aprendizagem, buscando soluções tanto para problemas de comportamento de alunos quanto para dificuldades de aprendizado.
  • Desenvolver um ensino que tenha sintonia com a realidade dos estudantes, com seu contexto social e com o mercado de trabalho que eles terão pela frente depois de formados.
  • Lidar com os registros pedagógicos, como diários de aula, presenças e notas.

É claro que esses são apenas alguns dos parâmetros mais importantes do trabalho da gestão pedagógica, que engloba, de forma geral, tudo o que está diretamente ligado ao ensino.

Essa é uma das áreas mais importantes de uma instituição. Por isso, busque contar com profissionais realmente qualificados e com um sistema de gestão escolar que otimize o trabalho de maneira personalizada e efetiva.

🔎 Leia mais:

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Secretaria escolar

Antes de discutirmos as funções da secretaria, é preciso destacar que, às vezes, esse é um dos setores mais difusos na gestão escolar. Muitos gestores confundem o trabalho da secretaria com a gestão administrativa ou até com a financeira, por exemplo (vamos abordar as duas em breve).

De fato, em muitas escolas, essas três áreas — e até outras, como a comunicação escolar — acabam sendo geridas pelas mesmas pessoas, o que justifica essa confusão.

Mas, para fins de proporcionar uma gestão escolar mais efetiva, é interessante dividir o que é de responsabilidade de cada setor. A partir disso, sua escola pode modificar essa organização de acordo com suas próprias necessidades.

Dito isso, podemos destacar que as principais funções da secretaria escolar são:

  • Recepcionar e atender ao público com eficiência e gentileza.
  • Gerenciar os documentos e a parte burocrática da escola. Isso envolve armazenar, proteger e disponibilizar documentos dos estudantes.
  • Receber alunos, pais e responsáveis para matrículas e rematrículas, além de fazer a parte burocrática dessa etapa e, às vezes, até as negociações.
  • Gerir os registros de presenças, faltas e notas. Em algumas escolas, o registro é feito pelo time pedagógico e a secretaria deve apenas organizá-lo e integrá-lo; em outras, tanto o registro quanto a organização são encargos da secretaria.

Nesse sentido, a secretaria também deve acompanhar os demais setores e ajudar a integrar o trabalho. 

Devido a ter tantas demandas importantes, além da tarefa de cuidar da documentação, a secretaria escolar é uma das áreas que mais se beneficia da tecnologia. Com um bom sistema de gestão, a equipe pode otimizar até 166 horas mensais e reduzir em até 45% os gastos com papel e impressão.

🔎 Leia mais: Gestão da secretaria escolar: o que é e como fazer.

Captação de alunos

Aumentar o número de matrículas é um dos principais objetivos de uma escola de sucesso. Então, sua gestão escolar também precisa focar na captação de alunos.

Essa tarefa vem se tornando cada vez mais importante, devido ao crescimento da concorrência no mercado educacional e das possibilidades do marketing digital. Por isso, é indispensável entender e otimizar as funções dessa área da gestão escolar:

  • Cuidar do marketing escolar em todas as suas frentes, seja de forma digital, seja no ambiente offline. Isso envolve desde a comunicação com a comunidade até a realização de investimentos em mídias online e criação de campanhas. 
  • Identificar os diferenciais da escola e trabalhar para destacá-los e atrair o público.
  • Acompanhar todos os processos de atração até o momento da matrícula, com cadastro de alunos interessados e, se possível, uso de recursos de CRM (Customer Relationship Management, ou, em português, Gestão de Relacionamento com o Cliente).
  • Estudar a concorrência, avaliando quais são os canais de marketing usados e os diferenciais apresentados, além de conferir como o público é impactado por eles.
  • Trabalhar de maneira integrada com a secretaria durante o processo de matrículas e rematrículas.

Um sistema de gestão educacional com recursos para captação de alunos otimiza esse processo, elimina o acompanhamento manual e deixa a atração de estudantes muito mais simples e eficaz. 

As ferramentas de CRM do Sponte, por exemplo, podem aumentar em até três vezes o número de matrículas de uma escola.

🔎 Leia mais: Marketing educacional e captação de alunos: tudo o que você precisa saber para ter sucesso.

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Comunicação com a comunidade 

Esta função muitas vezes é realizada pela secretaria. No entanto, ela é tão importante que vamos apresentá-la separadamente, com destaque para suas funções e para técnicas de otimização para a comunicação escolar.

  • Enviar avisos para alunos, pais e responsáveis, de modo a garantir sua participação na rotina escolar e proporcionar melhores resultados em eventos e até no próprio ensino.
  • Sanar dúvidas e manter as portas da escola abertas para sugestões e participações da comunidade.
  • Proporcionar uma gestão escolar mais participativa e democrática.

Tecnologias como o app de agenda escolar do Sponte e o Portal do Aluno otimizam esse processo, com mensagens automáticas, envio de avisos e disponibilização de informações básicas de maneira mais rápida e acessível.

🔎 Leia mais: 10 dicas para a comunicação escolar: como ter mais engajamento com alunos, pais e responsáveis?

Gestão de pessoas

A manutenção dos recursos humanos também é uma parte importante da gestão escolar. Afinal, assim como qualquer empresa, uma instituição de ensino tem funcionários e deve ser capaz de gerir essa equipe de maneira efetiva.

Isso envolve funções como resolução de problemas, motivação e contratação de novos colaboradores. Confira as principais atividades:

  • Contratar professores e colaboradores capacitados e bem dispostos para a manutenção de uma escola de sucesso. Nesse momento, lembre-se de que diferentes cargos requerem processos de contratação distintos.
  • Orientar os colaboradores a respeito das melhores práticas e também das diretrizes e princípios da instituição.
  • Disponibilizar ótimas ferramentas que permitam que os profissionais realizem seu trabalho com efetividade.
  • Resolver problemas no relacionamento ou na execução do trabalho de seus colaboradores.
  • Fazer demissões quando o colaborador não está de acordo com as demandas e/ou princípios da instituição.

Vale destacar que esta é uma das áreas mais sensíveis da escola. A gestão de pessoas deve ser feita de maneira honesta, cuidadosa e sempre dentro dos limites das leis trabalhistas para evitar problemas e proporcionar um ambiente agradável para todos.

Gestão financeira

Ensinar é a grande missão de qualquer escola. Mas nós sabemos que sem dinheiro isso é impossível. Afinal, a instituição precisa pagar professores e colaboradores, melhorar a infraestrutura, comprar material didático e muito mais.

Por isso, a gestão financeira também deve ser um destaque em sua gestão escolar. Entenda as principais demandas desse setor:

  • Organizar e gerir o dinheiro da escola  de forma segura e eficiente.
  • Acompanhar de perto o fluxo de caixa e os resultados financeiros semanais de sua instituição. Nesse ponto, também é essencial acompanhar o pagamento de mensalidades e os casos de inadimplência.
  • Pagar em dia os salários de colaboradores e professores. Para isso, é importante ter controle total desses valores e antecipar a organização financeira.
  • Organizar as contas a pagar e a receber para ter previsibilidade financeira.
  • Gerir investimentos a partir do que a escola mais precisa e quanto ela pode gastar.

O dinheiro da escola até pode ser acompanhado de maneira manual. No entanto, a gestão financeira é um dos setores que mais tira proveito de um sistema de gestão educacional

Um software de qualidade reduz drasticamente o trabalho manual, disponibiliza relatórios e acompanhamento financeiro em tempo real, oferece bons métodos de pagamento e ajuda a diminuir a inadimplência — é a solução que sua escola precisa.

🔎 Leia mais: Gestão financeira escolar: o que é e como fazer?

Gestão administrativa

Nossa última área da gestão escolar é a administração — e não deixamos ela para o final por acaso.

Na prática, a gestão administrativa escolar é a área responsável por verificar como estão sendo utilizados os recursos financeiros e físicos na instituição, além de cuidar da manutenção e da infraestrutura da escola.

O setor também está altamente engajado na definição de estratégias para diminuir a evasão escolar e aumentar a captação de alunos, além de trabalhar o engajamento com a comunidade escolar. 

Além disso, ela acompanha a gestão de processos e de pessoas. É o setor que busca maneiras de otimizar o fluxo de demandas internas. 

Ou seja: ela é a área responsável por gerir e encaminhar o trabalho de todas as outras de forma integrada — garantindo ainda que a burocracia escolar esteja sempre em dia.

E, com tantas demandas, ela também pode ser profundamente otimizada por um sistema de gestão escolar que ofereça as funcionalidades necessárias para uma gestão escolar integrada.

🔎 Leia mais: Gestão administrativa escolar: o que é e como fazer.

Os responsáveis pela gestão escolar: veja quem são as pessoas que garantem o andamento de uma instituição de ensino

Lideranças da gestão escolar | Sponte

Acabamos de ver que a gestão escolar é dividida em vários setores fundamentais. No entanto, para esse trabalho funcionar de maneira integrada e efetiva, alguém precisa coordená-lo.

É nesse ponto que entra o conceito de liderança escolar: o trabalho das pessoas responsáveis por garantir o bom andamento da gestão como um todo.

🔎 Leia mais: O que é liderança escolar e como ter sucesso na sua escola?

No entanto, não há um consenso muito claro no mercado educacional a respeito de quem são os líderes educacionais. Algumas escolas deixam esse trabalho exclusivamente para o diretor, enquanto outras contam com um gestor escolar, e há ainda aquelas que distribuem a liderança entre diferentes profissionais.

Nesse contexto, também não há um consenso específico sobre quais são os cargos de liderança escolar e qual é a responsabilidade de cada um deles

Então, neste tópico, vamos falar dos diferentes tipos de líderes educacionais e apresentar uma possível abordagem para suas funções.

Importante saber: as descrições apresentadas aqui são sugestões baseadas nas abordagens mais comuns para esses cargos. Caso sua escola tenha outra organização, não há problema algum: ela também é válida!

Vale lembrar:

Neste tópico, trataremos exclusivamente das lideranças escolares — os responsáveis por organizar as áreas da escola de maneira mais geral. 

Há, no entanto, outras funções essenciais na gestão escolar, como o responsável pela secretaria. Esse profissional geralmente faz boa parte da organização burocrática, além de recepcionar a comunidade escolar, cuidar da comunicação e integrar o trabalho das outras áreas.

Leia mais: Qual é o papel do secretário escolar?

Muitas escolas também contam com um gestor financeiro, responsável por organizar contas a pagar, contas a receber, fluxo de caixa, investimentos e muito mais. Há ainda o responsável de TI, que cuida de tudo o que diz respeito à tecnologia.

Esses três e tantos outros profissionais devem sempre ser lembrados na hora de organizar a gestão escolar.

Diretor

Vamos começar com a liderança escolar mais reconhecida na área: o diretor. 

Esse profissional muitas vezes é visto como o principal gestor de uma instituição de ensino, sendo responsável pela área pedagógica e também pela administração. 

Ele geralmente supervisiona todos os processos, acompanha o projeto político-pedagógico, dá a palavra final na contratação de um novo profissional, cuida do relacionamento com a comunidade escolar e muito mais.

No entanto, há casos de escolas particulares em que o diretor não acumula para si todas essas funções. 

Por exemplo, quando há outros gestores mais voltados à parte administrativa, o diretor funciona como uma ponte entre eles e a gestão pedagógica, além de ser o principal representante da escola na relação com alunos, pais e responsáveis.

Há, também, escolas que dividem a direção em duas frentes: direção administrativa e direção pedagógica. 

🔎 Leia mais:

Algumas escolas ainda contam com o cargo de vice-diretor: um profissional escolhido para ser o braço direito do diretor tanto na área pedagógica quanto na administrativa. Ele divide o trabalho, deve estar por dentro de todos os processos e é o indicado a ocupar a direção quando o titular está de férias ou precisa se ausentar por algum outro motivo.

Orientador educacional

Outro cargo importante na gestão escolar é o do orientador educacional. Esse profissional atua diretamente na mediação entre alunos, pais, responsáveis, professores e gestores.

Ele geralmente é a principal base de apoio para os estudantes, resolvendo problemas, sanando dúvidas e — como o nome indica — orientando-os no processo de aprendizagem.

O orientador também deve saber mediar conflitos e atuar diretamente em casos de bullying, para promover o respeito e ajudar na criação de um ambiente acolhedor para todos. Para isso, ele é presença constante no convívio escolar.

Ele ainda participa diretamente da construção do PPP, buscando atender às necessidades dos estudantes no processo.

🔎 Leia mais: Saiba quais são as principais responsabilidades do orientador pedagógico.

Coordenador pedagógico

Como o nome já deixa claro, este é o profissional responsável por organizar toda a gestão pedagógica. Na prática, o coordenador pedagógico é responsável por:

  • Monitoramento do desempenho dos alunos

O coordenador pedagógico acompanha de perto o progresso dos alunos, tanto individualmente quanto em grupo. Ele avalia o desempenho escolar e identifica possíveis dificuldades, buscando soluções para garantir o sucesso acadêmico.

  • Seleção de métodos e materiais didáticos

É responsabilidade do coordenador escolher as melhores estratégias de ensino e os materiais didáticos mais adequados para otimizar a experiência de aprendizagem dos alunos.

  • Orientação e capacitação dos professores

O coordenador desempenha um papel fundamental no desenvolvimento profissional dos educadores. Ele oferece suporte, orientações e capacitações, visando aprimorar as práticas de ensino.

  •  Mediação e comunicação

Atuando como intermediário, o profissional estabelece uma comunicação eficaz entre alunos, pais, professores e direção. Ele soluciona conflitos, alinha expectativas e promove uma colaboração construtiva.

  • Estruturação do Projeto Político-Pedagógico

O projeto político-pedagógico é o guia fundamental da escola e o coordenador pedagógico é um dos principais responsáveis por sua elaboração, assegurando que ele esteja alinhado com os objetivos da instituição.

Mas vale lembrar que o coordenador não tem responsabilidade direta com questões administrativas e financeiras, gestão de recursos, resolução de problemas graves de disciplina, questões legais e burocráticas ou planejamento estratégico da escola.

🔎 Leia mais: O papel fundamental do coordenador pedagógico na escola.

Conselho escolar

Agora, chegamos a uma parte da liderança que não é comandada por um único líder, e sim por um grupo de pessoas pertencentes à comunidade escolar e dedicadas a ajudar a gestão de maneira participativa.

O conselho escolar é um grupo composto por representantes da escola — professores, gestores, colaboradores, alunos, pais e responsáveis — que se reúne para debater o desenvolvimento do ensino.

A descrição presente no portal da Secretaria de Educação do Paraná, por exemplo, indica que “o conselho de classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos”. 

Isso significa que ele é um grupo que discute as situações da escola em conjunto e deve ser consultado pelos gestores na busca por decisões democráticas, que atendam às diferentes áreas da comunidade escolar.

O conselho está previsto em diferentes legislações, tendo sido instituído inicialmente a partir da lei 5692, de 11 de agosto de 1971, reafirmado na Constituição Federal de 1988 e reforçado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

Nesse sentido, o conselho escolar possui diversas atribuições para auxiliar na gestão de uma instituição de ensino, tendo como preceito que todas as decisões devem ser tomadas em conjunto, visando o aprimoramento dos processos da escola e sua rotina. 

Entre as suas principais funções destacam-se*:

  • Criação e atualização do regimento escolar, buscando organizar os processos da escola e resolver problemas que qualquer pessoa possa ter em relação ao regimento anterior.
  • Definição do calendário letivo a partir das necessidades da gestão pedagógica.
  • Tomada de decisões nos âmbitos pedagógico, financeiro e administrativo, além de publicação e transmissão de cada determinação para assegurar sua competência.
  • Direcionamento das políticas públicas desenvolvidas no ambiente da escola e definição das metas a serem cumpridas.
  • Fiscalização da legitimidade e acompanhamento das ações tomadas nos âmbitos já citados.
  • Mobilização em relação à busca de aperfeiçoamento da qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos.
  • Acompanhamento das atividades educativas aplicadas na escola, além da identificação de problemas e a garantia da realização das normas escolares.
  • Registro das atas das reuniões e das decisões em um livro próprio do conselho.

* As funções aqui apontadas seguem o que está sugerido no documento de subsídios para elaboração do estatuto do conselho escolar, disponível no portal da Secretaria da Educação do Estado do Paraná.

🔎 Leia mais: Qual é a função do conselho de classe na gestão escolar?

Mantenedor ou proprietário 

Este é um personagem que não está na maioria das listas de lideranças escolares, pois o mantenedor ou proprietário não tem uma função obrigatória ou uma responsabilidade específica com a gestão.

No entanto, em muitas escolas, ele faz questão de marcar presença — e sua participação é muito importante. Afinal, os resultados o afetam diretamente e ele tem uma conexão especial com a instituição.

A atuação desse líder vai variar de acordo com sua formação, seu preparo e sua disponibilidade junto à escola, então é difícil termos uma definição específica. 

Mas podemos deixar uma dica importante: se você é o proprietário de uma escola, procure não acumular para si todas as funções da gestão. São muitas coisas e isso pode sobrecarregá-lo. Em vez disso, busque contratar profissionais de qualidade e bem capacitados — e confie no trabalho deles, delegando tarefas e trabalhando com uma gestão escolar integrada.

Líder/gestor escolar

Quando falamos sobre o diretor, no início deste tópico, mencionamos que ele é tido muitas vezes como o responsável tanto pela gestão administrativa quanto pela pedagógica. No entanto, isso não é a realidade em todas as escolas.

Por isso, temos mais uma liderança para apresentar: o gestor escolar. Também conhecido como líder escolar, esse é o profissional responsável pela gestão como um todo, integrando, coordenando e atuando junto de todas as áreas.

As funções do líder vão desde a tomada de decisão na escola até o desenvolvimento da equipe escolar, supervisionando, inclusive, o engajamento dos pais e a formação de professores.

Esse é um termo amplo. O gestor pode até ser o diretor ou mesmo o proprietário da escola.

Por isso, usamos “gestor escolar” ou “líder escolar” sempre que buscamos tratar do responsável pela escola de forma a ser compreensível para qualquer instituição, independentemente de sua organização específica.

🔎 Leia mais:

As habilidades necessárias para um gestor escolar de sucesso

A tarefa de um gestor escolar — sendo ele o diretor, o mantenedor ou mesmo outro profissional — é desafiadora. Afinal, ele deve coordenar todas as áreas da escola, integrar seu trabalho e gerenciar toda a equipe de colaboradores.

Principais habilidades do gestor escolar | Sponte

Com o desenvolvimento da tecnologia educacional, o processo ficou mais fácil, eficiente e intuitivo. Mas, mesmo com isso, esse profissional deve desenvolver algumas habilidades fundamentais. Veja quais são:

  • Comunicação

Essa talvez seja a principal habilidade para gestores iniciantes, que precisam conquistar e gerir toda a comunidade escolar, mesmo sem terem credenciais prévias. Para tanto, a boa comunicação é fundamental.

Mas ela também é importante para gestores veteranos, para desenvolver um relacionamento de qualidade com todos, resolver problemas, engajar a comunidade escolar e ajudar os colaboradores a realizarem seu trabalho.

  • Organização 

Para manter o funcionamento da escola, abraçar novas tendências e cuidar de todos os setores, um gestor escolar precisa ser organizado. 

Afinal, ter o controle da gestão em um monte de anotações bagunçadas vai ser um prejuízo enorme para a escola. Isso faz perder tempo, oportunidades e eficiência.

Por outro lado, um gestor organizado tem tudo ao alcance das mãos, com agilidade e efetividade. Isso permite melhorar a tomada de decisões, com todas as informações necessárias. 

Além disso, a organização ajuda a integrar melhor a comunidade escolar, atender aos seus alunos com eficiência e aproveitar todas as oportunidades sem perda de tempo e sem prejuízos.

Um sistema de gestão com todos os setores integrados ajuda a ter uma organização mais efetiva.

  • Familiaridade com ferramentas digitais

Uma das maiores marcas de uma escola do futuro é a tecnologia aplicada à gestão educacional. Ele melhora a captação e retenção de alunos, otimiza a gestão pedagógica, facilita a comunicação com a comunidade escolar e aumenta drasticamente a produtividade da secretaria.

Em um cenário como esse, o gestor escolar precisa ter familiaridade com a tecnologia, para ser capaz de manter sua escola atualizada.

  • Flexibilidade e disposição para novas experiências

Vivemos um momento de transformação nas escolas. Há novos estudos, metodologias inovadoras e ideias revolucionárias que abrem o caminho para um futuro brilhante na educação. Mas tudo isso é inútil se o gestor não tiver flexibilidade para experimentar as novidades.

  • Conhecimento sobre as novas tendências

O gestor escolar do futuro precisa estar “antenado” para saber quais são as tendências em alta na educação. Esse conhecimento é chave para a evolução.

🔎 Confira algumas das principais tendências:

  • Empatia 

Ter empatia significa buscar entender os sentimentos, percepções e experiências de cada estudante, pai, responsável, professor ou colaborador envolvido na escola — e tomar decisões a partir dessa compreensão.

Esse é um passo fundamental para ter uma gestão escolar mais acolhedora e efetiva para todos.

  • Capacidade de delegar tarefas

No começo deste texto, falamos sobre a imensidão de funções que um gestor escolar acumula. Mas, é claro, ele não deve abraçá-las sozinho.

Para ter mais eficiência e não acabar sobrecarregado, é fundamental dividir essas responsabilidades com a equipe — e até com a comunidade escolar. E isso significa saber delegar tarefas e confiar no seu time.

  • Entendimento de que o aluno deve ser o protagonista do seu próprio aprendizado

Uma das maiores transformações da educação moderna é a inversão do protagonismo. No ensino tradicional, ficamos acostumados a uma sala de aula padronizada, com o professor em destaque, palestrando por horas para um turma enfileirada que toma notas e faz atividades.

Isso mudou. Ficou comprovado que o aluno absorve o conteúdo com muito mais facilidade quando tem uma participação mais ativa do que passiva no processo de aprendizagem.

Nesse cenário, temos a evolução das metodologias ativas e a compreensão de que o aluno deve ser o protagonista do próprio aprendizado.

O gestor escolar precisa desse entendimento para ajudar sua escola a evoluir.

Não se esqueça: a mudança do protagonismo não significa que o professor perde sua relevância. Pelo contrário, ele se torna ainda mais importante. Agora, ele deve ser um mentor, um orientador que guiará o aluno em sua jornada educacional. 

  • Iniciativa

A iniciativa de buscar inovações para a escola é uma habilidade fundamental para o gestor escolar do futuro que não quer perder alunos. Não espere até que o concorrente faça, antes de você, a escola que você sempre sonhou.

Isso envolve a infraestrutura, as metodologias de ensino, a tecnologia aplicada ou seja qual for o tipo de diferencial que você quer oferecer.

🔎 Leia mais: 

Como a gestão escolar é fundamental para o trabalho dos professores

Todo gestor sabe o quanto os professores são importantes para o bom andamento da escola. Afinal, são eles que lidam diretamente com os alunos e com o ensino.

De fato, um educador capacitado e motivado faz toda a diferença na formação dos alunos e até na retenção de matrículas. Mas, para isso, é preciso saber como motivar sua equipe de docentes.

E tudo isso começa na gestão escolar. É função do gestor coordenar a contratação dos educadores, ajudar a mantê-los motivados, incentivar sua participação no dia a dia escolar e até melhorar a qualidade do ensino.

Da mesma forma, também é papel do gestor mostrar para seu time docente o quanto cada educador é importante e valorizado pela escola. Principalmente porque a valorização dos professores é o caminho para uma educação de qualidade.

Entenda mais sobre a participação fundamental da gestão escolar nas atividades dos professores:

Recrutamento e seleção de professores 

Uma das principais funções da gestão escolar é a contratação de docentes. Afinal, sua escola precisa de pessoas capacitadas e preparadas para lidar com os alunos. 

Para começar, vale a pena conhecer a realidade das contratações de professores na rede privada. A partir de dados como faixa etária e gênero de acordo com cada região, é possível ter aquisições mais acertadas. Confira mais sobre isso no nosso eBook:

Perfil profissional docente do Brasil | Sponte

É interessante também definir quais habilidades e competências você espera desse profissional. Para isso, defina um “perfil de professor ideal” para sua escola.

Esse perfil pode envolver características como experiência, formação, comportamento, motivação e inteligência emocional para lidar com as turmas.

Veja mais dicas para a contratação de educadores:

Motivação e engajamento da equipe de educadores

Não é nenhum mistério que professores engajados e motivados dão aulas melhores, permanecem na escola por mais tempo, ajudam em projetos e ainda potencializam a retenção e até a captação de alunos.

A gestão de professores é a área responsável por garantir que isso ocorra, por isso busque estratégias de engajamento e motivação. 

Fortaleça o vínculo da gestão escolar com os educadores, mostrando-se presente, dando apoio e valorizando o trabalho deles. Deixe claro que a gestão está aberta para ouvir suas demandas, sugestões e reclamações e dê condições materiais para que eles possam dar aulas de qualidade.

Para saber mais sobre o assunto, confira:

Formação continuada na docência

Também é função da gestão escolar, com a ajuda da coordenação pedagógica, manter a capacitação de seus educadores, para melhorar cada vez mais a relação ensino-aprendizagem em sua escola.

Para tanto, compartilhe cursos de formação continuada, além de eventos educacionais, artigos de blog, eBooks e outras formas de aprendizado para professores.

Foque esse estudo nas áreas específicas das disciplinas e também nas principais tendências para a educação do futuro.

A maioria dessas tendências já foi abordada pelo blog da Sponte. Confira as principais e compartilhe esse conhecimento com seus educadores:

Disponibilização de ferramentas para os professores

Muitas pessoas já têm isso claro em mente, mas é preciso reforçar que o trabalho do professor não se resume a aparecer na frente dos alunos e falar por alguns minutos. 

Eles precisam preparar aulas, planejar atividades e provas, fazer a correção, lançar notas e presenças… E, no meio disso tudo, ainda têm de buscar estratégias, como gamificação e metodologias ativas, para deixar suas aulas mais interessantes para as novas gerações.

Por isso, é fundamental que a escola disponibilize ferramentas para facilitar o dia a dia dos professores

Um grande exemplo são os sistemas de gestão escolar, como o Sponte, que podem transformar totalmente a parte burocrática e organizacional do trabalho do professor, eliminando o trabalho manual e oferecendo eficiência e agilidade.

🔎 Leia mais: Como um sistema de gestão escolar vai transformar o trabalho de seus professores.

Avaliação de desempenho dos professores: critérios e ferramentas

Sua gestão de professores deve, também, avaliar o desempenho da equipe docente. Isso é fundamental para melhorar a prática pedagógica na escola e melhorar os resultados na relação ensino-aprendizagem.

Para isso, acompanhe aulas, faça pesquisas de satisfação com os alunos, avalie as notas e peça auto-avaliações para seus professores.

Avaliação de desempenho de professores | Sponte

A partir das análises, chame-os para reuniões de feedback. Esses encontros devem ser individuais, com apresentação dos pontos positivos e negativos, sugerindo questões a serem melhoradas.

Gestão de conflitos na equipe docente

Conflitos são comuns em qualquer equipe que reúna muitas pessoas. Por isso, a gestão de professores também deverá lidar com essa demanda em sua escola.

Em um caso de conflito entre dois ou mais professores, siga estas orientações:

  • Faça uma escuta ativa das reclamações e posições de todos os envolvidos.
  • Entenda quais são as divergências e problemas de relacionamento entre eles.
  • Fale também com outros educadores, para levantar o ponto de vista de pessoas não diretamente envolvidas no conflito.
  • Descubra o nível do problema.

A política de gestão de conflitos deve sempre ser focada na resolução do problema e na redução de danos, evitando o impacto nos alunos e no dia a dia escolar.

Quando o conflito for entre professores e alunos, a situação se torna um pouco mais complicada. Busque apurar o problema de forma completa e igualitária, entendendo as relações de poder que são capazes de piorar ainda mais a situação.

Se o caso for muito sério, pode ser necessário envolver pais, responsáveis e até a Justiça. Em situações de abuso, de qualquer dos lados, não hesite em chamar a polícia com agilidade. O bem-estar da comunidade escolar deve ser sempre prioridade.

Confira a palestra de Juliano de Melo Costa, Professor, Vice-Presidente da Rede Única Educação e Conselheiro de Edtechs. Ele fala sobre a importância de valorizar os professores da sua escola, com as melhores dicas para tê-los sempre engajados.

A valorização do professor como o melhor caminho para o futuro da educação | Sponte

A importância do planejamento para uma gestão escolar de sucesso

O início de cada ano traz consigo a necessidade de fazer o planejamento escolar estratégico. Só assim sua gestão pode guiar a equipe de forma efetiva e garantir a organização das atividades para o novo período letivo.

Nesse momento tão importante, gestores escolares reúnem suas equipes e avaliam desafios, possibilidades e caminhos que devem seguir durante os próximos meses. 

Durante o planejamento, a equipe pode repensar a organização e os objetivos da escola, dar um rumo para a gestão pedagógica e prepará-la para os desafios que podem chegar. 

Além disso, ele também é uma forma de garantir que toda a comunidade escolar esteja alinhada, buscando os mesmos objetivos e assumindo suas responsabilidades.

Comece esse processo com a análise de indicadores e métricas de sua instituição de ensino, assim como dos resultados da aprendizagem na escola. Aí, com base nisso, sua gestão pode estabelecer critérios e organizar metas a serem alcançadas.

A partir desse primeiro passo, a equipe deve organizar o calendário pedagógico e distribuir a carga horária de maneira adequada para suas turmas e professores.

O planejamento deve considerar ainda o currículo escolar, que é o grande norteador de todos os processos pedagógicos. Essa definição precisa ser prévia, para facilitar a organização dos conteúdos dos professores e permitir um trabalho alinhado de toda a comunidade escolar.

A partir do currículo, sua escola precisa determinar também o quadro de horários de cada turma. Isso melhora a organização da rotina dos professores e até das salas de aula, para ter uma gestão mais eficiente em sua escola.

Da mesma forma, nessa etapa já deve-se prever as metodologias de ensino a serem aplicadas e as formas de avaliação — assim como os projetos, programas, atividades extracurriculares, passeios e eventos.

Como preparar o planejamento para o novo ano letivo

Para que seu planejamento tenha todos esses elementos e seja composto de forma completa e eficiente, é interessante seguir alguns passos:

  1. Reunir a equipe de gestão pedagógica e a comunidade escolar, para que o processo de planejamento seja coletivo e participativo.
  1. Analisar os resultados do ano que passou, trocando experiências, avaliando quais foram as principais dificuldades e estudando formas de superá-las.
  1. Revisar o projeto político pedagógico (PPP) da sua escola.
  1. Delimitar metas para o trabalho da instituição, para que toda a equipe tenha foco no crescimento durante o ano.
  1. Realizar o planejamento curricular geral da escola, com a deliberação dos conteúdos a serem lecionados, de acordo com a BNCC.
  1. Orientar a construção de planos de aula dos professores.
  1. Planejar programas de formação continuada para docentes.
  1. Definir um horário escolar bem estruturado, incluindo aulas, avaliações, reuniões e projetos.
  1. Distribuir as turmas e materiais, assim como a organização de salas.
  1. Prever a possibilidade de promover eventos e passeios escolares, incorporando-os a seu planejamento escolar.

Além disso, avalie se há outras pautas importantes especificamente para a sua gestão escolar e mantenha uma revisão constante do planejamento para que a escola possa se adaptar às transformações e desafios.

🔎 Leia mais: Planejamento escolar estratégico: como se preparar para o novo ano letivo.

Confira o kit da Sponte com modelos prontos para você ter tudo o que sua escola precisa para um planejamento pedagógico completo:

Kit de planejamento pedagógico | Sponte

As diferenças entre a gestão escolar para educação básica e para escolas de idiomas e cursos livres

A gestão escolar é a responsável pelo sucesso de qualquer tipo de escola, como as que oferecem educação básica e os centros de ensino de idiomas e cursos livres. E o processo é semelhante em ambas.

Tanto em educação básica quanto em idiomas, a gestão é dividida em diferentes setores, com diretores, coordenadores pedagógicos, proprietários e gestores no geral. 

Independente do segmento, a gestão escolar precisa estimular e apoiar seus professores, assim como desenvolver as habilidades de comunicação, organização, flexibilidade, familiaridade com ferramentas digitais e tantas outras que exploramos neste texto.

Ou seja: tudo o que falamos até aqui é essencial, seja qual for seu segmento educacional.

Mas, é claro, há diferenças importantes:

  • Educação básica

Uma escola particular de educação básica costuma atender exclusivamente alunos crianças e/ou adolescentes, com uma pedagogia abrangente, explorando vários elementos que um jovem precisa para se preparar para a vida adulta.

Para isso, ela precisa integrar professores de áreas muito diferentes, e contar com materiais didáticos e equipamentos suficientes para atender a tudo de forma eficaz e atrativa para os alunos.

A presença de tantas matérias distintas também apresenta outro desafio: a quantidade de registros pedagógicos é enorme. São notas, faltas, presenças, ensalamento e muito mais. E isso sem falar nas escolas que possuem disciplinas optativas e precisam organizar esse processo.

Esse segmento da educação também deve se relacionar bem com pais e responsáveis — afinal são eles que pagam as mensalidades e podem garantir a continuidade do aluno na escola. Sem falar que são importantes para o próprio processo de ensino.

Os horários também são diferentes. Em escolas de educação básica, os alunos passam muitas horas na escola, cinco dias por semana — é praticamente uma segunda casa. Isso demanda uma boa organização dos espaços, disponibilização de alimentação, presença de banheiros e uma equipe qualificada para gerir o dia a dia dos alunos.

E, por ser o principal espaço de socialização dos alunos, a escola também acaba sendo palco para conflitos, problemas de relacionamentos, bullying, entre outros. A equipe precisa estar pronta para lidar com isso.

🔎 Confira: Sistema de gestão escolar com funcionalidades que vão transformar escolas de educação básica.

  • Idiomas e cursos livres

Escolas de idiomas e cursos livres recebem os alunos por menos tempo — são algumas poucas horas semanais. Isso significa que a responsabilidade da equipe para cuidar da sociabilidade dos alunos é menor.

Mas ela continua a existir! Bullying e conflitos devem ser abordados e tratados também nesse ambiente.

Além disso, escolas de idiomas e cursos livres obviamente têm menos disciplinas. Isso significa uma facilidade maior na gestão pedagógica e até excelentes possibilidades para sua equipe, que pode explorar decoração e eventos focados no que a escola ensina.

Por outro lado, é importante lembrar que a escola precisa lidar com diferentes idades, o que demanda uma grande flexibilidade de sua equipe. Em um determinado momento, você precisará cuidar de um aluno de 8 anos que esqueceu o material; no outro, seu estudante de 35 anos estará reclamando de dificuldades com o método de aprendizagem.

Esse jogo de cintura é muito necessário na gestão de escolas de idiomas e cursos livres. E também deve estar presente na hora de combater a inadimplência — às vezes você estará cobrando pais e responsáveis, mas, em outras, os inadimplentes são os próprios alunos.

O segmento ainda tem maior dificuldade de captação e retenção de alunos. Isso porque nem todo mundo vê as aulas de idiomas e cursos livres como indispensáveis — diferente do que ocorre na educação básica. Por isso, é preciso investir em um marketing de qualidade, que realmente destaque a importância dessa aprendizagem.

🔎 Confira: Sistema de gestão educacional com tudo que uma escola de idiomas ou cursos livres precisa.

Uma gestão escolar do futuro: o que é e como chegar lá?

O futuro já chegou na gestão escolar e as instituições de ensino na era da informação exigem um novo modelo de educação. Mas você sabe o que isso significa?

Pensar em uma gestão educacional do futuro, na prática, significa buscar a otimização de processos para que a instituição funcione de forma mais eficiente, tanto do ponto de vista administrativo quanto pedagógico. 

Significa também usar a tecnologia para melhorar o ensino, mas, ao mesmo tempo, desenvolver uma educação mais humana e capaz de se conectar com seus alunos.

🔎 Leia mais: Gestão escolar do futuro: saiba como preparar sua escola!

Ou seja: o futuro da educação envolve uma gestão escolar mais digital e muito mais eficiente, mas também mais humana, social e empática

Entenda os principais elementos dessa revolução educacional:

Novas metodologias e aluno como protagonista

Os principais estudos e tendências escolares do século XXI apontam para uma mudança no foco do ensino. Em vez de resumir-se às aulas expositivas, a “educação do futuro” coloca o estudante no centro da própria aprendizagem. 

A ideia é dar protagonismo ao aluno, e o conceito está presente, inclusive, na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ela promete oferecer uma educação mais completa, humana e capaz de engajar as novas gerações e formar cidadãos prontos para o futuro.

Assim, em vez de absorver o conhecimento apresentado pelo professor em uma lição expositiva, o estudante passa a atuar de forma ativa e participativa.

Isso envolve debater ideias, construir o conhecimento coletivamente e colocar a lição em prática com autonomia.

Mas essa autonomia estudantil não significa o fim da organização nas escolas. Uma aprendizagem com protagonismo do aluno requer disciplina, planejamento e o importantíssimo trabalho do professor como mentor em todo o processo. 

A diferença é que nesse contexto o aluno está no centro do processo de ensino-aprendizagem, e seu próprio comprometimento é fundamental para o sucesso.

🔎 Leia mais: Aluno protagonista: 12 passos para desenvolver esse conceito em sua escola.

O principal elemento dessa revolução é a aprendizagem ativa — ou as metodologias ativas. Esse conjunto de práticas coloca o aluno no centro do processo de aprendizagem de forma estruturada e prática.

Alguns exemplos dessas metodologias são a sala de aula invertida, a aprendizagem estruturada em projetos ou problemas, pesquisas de campo, promoção de debates, entre outras.

Pilares das metodologias ativas

Para melhor definir essas metodologias de ensino transformadoras, podemos elencar alguns princípios que são base para o seu desenvolvimento:

  1. Aluno como protagonista do próprio aprendizado

As metodologias ativas buscam mudar a dinâmica das aulas tradicionais, diminuindo a função de expositor do professor e colocando o protagonismo do aluno como prioridade.

  1. Professor como mediador

Ao dedicar menos tempo para a exposição dos temas, o professor se coloca em uma posição de orientador e mediador do conteúdo, guiando os alunos enquanto eles buscam ativamente o próprio conhecimento.

  1. Autonomia para os estudantes

Dentro das metodologias ativas, os alunos são estimulados a buscar o conteúdo de forma crítica. Assim, podem expressar suas próprias opiniões na construção do conhecimento, dando voz à sua diversidade — mas sempre com a mediação do professor.

  1. Trabalho em conjunto

Ao mesmo tempo em que estimulam a autonomia, as metodologias ativas também apoiam o trabalho em conjunto, mostrando aos alunos que o conhecimento adquirido cresce por meio da partilha, com as experiências do grupo e com a orientação docente.

  1. Integração com a sociedade

As metodologias ativas apresentam problemas reais para os alunos, como uma maneira de engajá-los mais no ensino e de prepará-los para a vida adulta como cidadãos integrados à sociedade. Nesse mesmo intuito, algumas delas buscam trabalhar as competências socioemocionais dos estudantes.

  1. Inovação

A aprendizagem ativa busca evoluir constantemente, conectando-se com a tecnologia e com as inovações no ensino, para oferecer sempre a melhor educação de forma adequada às novas gerações.

Tudo isso precisa ser levado em conta em uma gestão escolar do futuro.

🔎 Leia mais: Metodologias ativas de aprendizagem: saiba o que são e como incluí-las em sua escola.

Empatia, competências socioemocionais e a Educação 5.0

Quando dizemos que a educação precisa ser mais digital, mas também mais humana, estamos falando de empatia e humanização do ensino — dois dos principais elementos da Educação 5.0.

Essa tendência busca revolucionar o ensino, combinando a evolução da tecnologia com o desenvolvimento das competências socioemocionais para solucionar um desafio importante: integrar o mundo digital e tornar o aluno protagonista de seu próprio aprendizado. 

A ideia parte do conceito de sociedade 5.0, que diz respeito à possibilidade de uma nova organização social, que utilize o desenvolvimento tecnológico de maneira focada menos na lógica de consumo e dos ganhos econômicos, e mais no bem da humanidade como um todo. Ela parte de três pilares:

  • Qualidade de vida
  • Inclusão
  • Sustentabilidade

Tudo isso pode ser aplicado à educação, com desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos alunos, incentivo à inclusão e ao respeito à diversidade, aproximação entre escolas e comunidades, entre outros.

E é a gestão escolar que deve capitanear essa mudança.

🔎 Leia mais: Educação 5.0: a importância da educação socioemocional para o futuro das escolas.

Tecnologia aplicada e disponibilização de ambientes digitais para o ensino

Já falamos aqui que o tempo das aulas expositivas passou. Não dá mais para contar apenas com professores falando em frente à turma. É preciso trabalhar metodologias ativas, o protagonismo dos estudantes e até práticas de ensino híbrido.

E a tecnologia escolar está no centro disso tudo. Uma educação digital potencializa o ensino de forma ativa para os estudantes, com muito mais personalização — dando ao aluno o protagonismo necessário para absorver sua própria aprendizagem da maneira que for mais efetiva para ele.

Recursos online, como um ambiente digital de educação, também permitem maior colaboração entre os estudantes. Sem falar no acesso a uma imensidão de recursos educacionais.

O caderno e a lousa continuam importantes, é claro. Mas com a tecnologia na escola, seus alunos não precisam mais se limitar a isso. Essas ferramentas tradicionais passam a ser complementadas por vídeos, jogos, atividades interativas e um repositório quase infinito de conhecimento, por meio do qual o professor pode guiar seus estudantes.

Tudo isso e muito mais fazem parte da transformação digital na educação. Ela já está disponível e se tornou um verdadeiro diferencial em escolas de sucesso.

🔎 Leia mais: Tecnologia na escola: como migrar para um ambiente digital de ensino?

Comunicação otimizada com a comunidade escolar

A melhoria na comunicação e no relacionamento com alunos, pais e responsáveis também faz parte da gestão escolar do futuro. Afinal, hoje temos a tecnologia necessária para estarmos cada vez mais próximos de nossas comunidades.

Um aplicativo de agenda escolar, como o Sponte Agenda Plus, é um dos principais exemplos disso. Ele abraça a tecnologia de um sistema de gestão escolar e reúne em um só lugar todas as informações importantes e funcionalidades essenciais, como comunicação, controle de notas, acompanhamento financeiro e muito mais.

Isso significa que, na prática, as famílias passam a ter acesso direto às informações dos alunos de forma rápida, ágil e organizada. Além de terem um canal direto de comunicação com a escola — chega de passar um tempão esperando no telefone!

🔎 Leia mais: 

Capacitação dos professores

Uma gestão escolar do futuro deve entender que os professores precisam se capacitar constantemente — principalmente com as novidades modernas do mundo da educação.

Afinal, parte fundamental da integração digital nas escolas é dar formação continuada e capacitação de professores para que eles possam explorar as possibilidades da tecnologia na educação básica.

Como já dissemos, estamos vivendo a transformação digital no ensino. Com tantas inovações, a “educação do futuro” já chegou e seus educadores precisam estar preparados para ela.

🔎 Leia mais: O que você precisa saber sobre formação continuada de professores para o uso da tecnologia.

Ensino híbrido na gestão escolar

O ensino híbrido evoluiu: de uma prática temporária abordada durante um período de dificuldades nas aulas presenciais, ele se tornou uma verdadeira potência para chegar ao futuro das escolas de educação básica.

Flexibilidade, tecnologia, efetividade e eficiência são palavras-chave para entender o estudo híbrido e a forma com que ele já está revolucionando a educação.

Quando feito de forma estratégica, ele aproveita o que há de melhor nas duas formas de ensinar mais tradicionais: as aulas presenciais e o ensino a distância. E o melhor é que ele tem o potencial de superar suas principais limitações.

Mas, para isso, sua gestão escolar tem de saber como aplicá-lo corretamente para evitar as principais ciladas que podem transformar o ensino híbrido em um problema educacional.

🔎 Leia mais: Ensino híbrido na prática: como sua escola pode implementar?

Eficiência e produtividade na gestão escolar 

A gestão escolar do futuro não comporta mais a perda de tempo de lidar com vários documentos em papel, ou o desperdício gigante que uma secretaria desorganizada pode causar.

É preciso otimizar esse trabalho, eliminar os trabalhos manuais e o uso de papelada e investir em uma verdadeira gestão do futuro.

Isso envolve assinatura eletrônica, armazenamento digital dos documentos, menos burocracia e automatização dos processos.

Já dissemos, lá no começo deste texto, que com um bom sistema de gestão, a equipe da secretaria pode otimizar até 166 horas mensais e reduzir em até 45% os gastos com papel e impressão. Isso sim é uma gestão escolar do futuro.

🔎 Leia mais: Como alcançar mais produtividade na gestão escolar?

Coleta e análise de dados educacionais 

A análise de dados educacionais é uma das práticas mais importantes para ter uma gestão escolar inteligente, com planejamento, metas e excelentes resultados. Você já aplica essa tendência em sua instituição de ensino?

Sabemos que “analisar dados escolares” não é uma novidade. Toda escola faz isso quando avalia o número de faltas para conferir o engajamento dos alunos, ou quando usa as notas de avaliações para medir o desempenho de seus estudantes

Mas isso ainda é pouco! O que realmente está mudando o jogo do planejamento escolar é a ciência de dados.

Essa prática envolve coletar informações em massa e analisá-las de forma integrada, de modo a construir uma educação baseada em dados. Essa forma de gestão escolar, também conhecida como gestão data based, permite uma visão muito mais ampla da realidade e oferece o material necessário para atingir suas metas de forma efetiva e inteligente.

🔎 Leia mais: A importância da coleta e análise de dados educacionais.

Quer conhecer mais soluções para uma gestão educacional que olha para o futuro? Então confira a palestra de Denis Drago, sócio-proprietário da LDrago Inteligência Educacional. Ele apresenta reflexões significativas para sua escola desenvolver uma gestão preparada para as novas gerações.

Soluções para uma Gestão Educacional que olha para o futuro | Sponte

Ferramentas digitais: como um sistema de gestão escolar pode transformar a realidade de sua escola

Como vimos ao longo deste texto, por trás dos bons resultados de uma escola de sucesso, há sempre uma gestão escolar organizada, sem perda de tempo e com foco na eficiência, na produtividade e no engajamento com a comunidade escolar

E o caminho para ter isso tudo passa pela utilização de um sistema de gestão escolar.

Afinal, já temos à disposição numerosas ferramentas capazes de revolucionar o trabalho da escola, desde a gestão da secretaria até o momento da captação de novos alunos.

E conforme a tecnologia avança, ela se torna cada vez mais essencial. Hoje, um sistema de gestão educacional não é apenas mais um diferencial para sua escola: ele é uma obrigação para que você continue crescendo nesse mercado tão competitivo.

Buscar a atualização e o aprimoramento da gestão escolar por meio da tecnologia é tão fundamental quanto investir em equipamentos, instalações e um bom corpo docente.

🔎 Leia mais: 

Este é o momento de ter uma nova escola. De buscar uma gestão escolar mais efetiva e eficiente. Mais humana, mas também mais digital. O processo não é tão difícil — e começa com o conhecimento.

Ao longo deste texto, tocamos em muitos elementos que fazem parte da existência de uma instituição de ensino. Desde a organização da infraestrutura até a contratação dos professores; desde a comunicação com a comunidade até a captação de novos alunos.

Nada disso é uma receita de bolo. Nós sabemos. Cada escola tem suas próprias especificidades e demandas. Mas conhecer esses padrões é o primeiro passo para mudá-los de modo a encaixarem da melhor forma possível às necessidades de sua instituição.

E a tecnologia está disponível para te ajudar nesse processo. Entre em contato com a Sponte e solicite uma demonstração gratuita do sistema de gestão escolar que pode revolucionar a realidade da gestão da sua escola:

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