Hoje o bullying é uma realidade séria e que escolas e instituições de ensino precisam ficar atentas as consequência que a falta de intervenção e postura podem ocasionar.
A palavra tem origem inglesa, mas seu significado é bem conhecido aqui no Brasil: discriminação, brincadeiras de mal gosto, xingamento e até mesmo agressão física por parte de outros estudantes são caracterizas bullying.
Por mais que seja um tema que está na mídia, a falta de conhecimento e muitas vezes de experiência por parte dos pais e do corpo docente, faz com que jovens e crianças tomem atitudes extremas para acabar com tudo isso.
Nívea Maria de Carvalho Fabrício que é diretora do Colégio Graphein em São Paulo capital, comentou o assunto:
“O bullying aparece quando existe uma perseguição incisiva com uma determina criança, ou seja, as outras usam ela como alvo e começam as torturas e agressões.”
Nívea comenta que pelo seu tempo de trabalho, percebeu que o bullying acaba acontece muito mais em escolas de grande porte, com um maior número de alunos do que em escolas pequenas. No entanto, isso é fácil de entender, afinal quanto maior o número de pessoas, menos relações pessoais entre alunos e professores.
A Sponte tem uma preocupação muito grande com relação ao combate ao bullying e valoriza muito o PLC 68/2013 que é o programa de combate a intimidação Sistemática, ou seja, o bullying. Essa cartilha é aplicada em todo o território nacional e tem a sanção do presidente da república.
Apesar disso tudo, a situação ainda é grave! Então, queremos ensinar algumas atitudes que podem ajudar a sua escola a lidar com o bullying.
# Ação 1 – Pais presentes
O primeiro passo é uma união entre corpo docente e pais. Os responsáveis precisam entender que a presença deles passa segurança.
Quando mais próxima essa relação, mais seus filhos vão se sentir seguros para contar sobre situações que os incomodam ou algo que esteja acontecendo.
É preciso ficar atento a mudança de comportamento.
# Ação 2 – Instrução aos pais
Atualmente, a sociedade está muito permissiva, ou seja, os pais não sabem qual é a melhor maneira de impor limites aos seus filhos. Esse reflexo faz com que as crianças acabem externando isso dentro de sala de aula.
Cabe aos pais, mostrar que o limite acaba quando começa o do outro.
# Ação 3 – Resolver com a escola antes da mudança
Caso, realmente, seja comprovado que a criança está sofrendo bullying, os pais não devem trocar a criança de imediato. Isso porque, junto com os responsáveis pela educação, é preciso superar e não mudar e deixar o problema para trás.
A primeira atitude que pensamos é que se a mudança ocorrer, a criança terá a possibilidade de recomeçar em outro local. Só que o que ocorrer é que o problema é simplesmente transferido.
# Ação 4 – Cuidado com o tempo
Nesses casos, por mais que você deixe a criança para que o problema seja sanado, é preciso ficar de olho para que ela não fique lá por tempo demais e isso não acarrete problemas psicológicos maiores.
Talvez, seja o caso dos pais, juntamente com os professores, avaliarem essas possibilidades.
# Ação 5 – Identificar o início do bullying
Essa é uma das ações mais importantes: a escola precisa identificar de onde está partindo o bullying e por quais motivos. Por vezes, são algumas crianças que começam a disseminar essa atitude e com isso, contagiam a turma toda.
Outro ponto, é que nem toda a criança lida com isso da mesma forma. Talvez, ela só esteja sofrendo, pois se faz de vítima e não se posiciona. Ensinar a ela que ela deve reagir, pode ser a solução.
# Ação 6 – Abordar o tema em sala de aula
Esse é um método que tem acaba com 30% do bullying nas escolas. Isso porque, quando o assunto é trazido de forma teórica para dentro da sala de aula, é como você estivesse ensinando e doutrinando cada um dos alunos.
Com isso, eles serão levados a reflexão para perceber que o que estão fazendo com um colega de classe é ruim e deve ser evitado.
Devido toda a tecnologia e os meios de comunicação, é possível mostrar filmes e vídeos que abordam o assunto e com isso, fazer uma analogia fora do ambiente atual.
# Ação 7 – Abordar o tema em reunião com os pais
Não basta apenas doutrinar as crianças, os pais precisam da mesma informação, principalmente, exemplificando comportamentos e atitudes que podem estar passando despercebida.
Por exemplo, um aluno sempre com notas excelente e ativo, passou a ser introspectivo e falar pouco. Concorda que algo está ocorrendo?
É preciso verificar o que mudou e o que está passando na cabeça dele para que ele se comporte dessa forma. Talvez, algo o esteja incomodando muito.
# Ação 8 – Aplicação de dinâmicas
Fazer exercícios de integração com toda a turma, principalmente naquelas que você identificar a presença do bullying é muito importante para que seja combatido.
Não precisa, necessariamente, abordar esse tema, mas incentivar a integração é muito importante para que as coisas passem a ser melhores trabalhadas.
# Ação 9 – Nada de super proteção
A escola precisa passar os pais que a super proteção prejudica seus filhos. E que perante uma turma escolar, ele deve ser tratado como qualquer outro.
Nada de muita valorização, até porque ninguém é santo!
Se você perceber que dentro de sua escola está ocorrendo casos de bullying, peça ajuda de profissionais habilitados para resolver as situações!